Receber aquela mensagem estranha do banco. Um link suspeito no e-mail. Ligação inesperada solicitando dados. Em 2025, os golpes de phishing em aplicativos bancários se tornaram mais sofisticados do que nunca. Mas proteger-se ainda é possível, mesmo que pareça mais difícil agora do que era anos atrás.
O phishing ocorre quando criminosos se passam por instituições confiáveis para enganar você. A meta deles? Roubar seus dados bancários, senhas e dinheiro. O cenário mudou. Hoje, os golpistas usam inteligência artificial, simulam vozes e até replicam apps inteiros com uma perfeição assustadora. Parece filme, mas não é.
Mesmo diante desse quadro, há hábitos simples e informações que fazem toda a diferença. Pensando nisso, o Gold Password elaborou este guia, misturando um pouco de história, dicas e boas práticas para que qualquer pessoa se sinta mais segura no dia a dia digital. É um tema sério, mas pode ficar tranquilo: dá para se proteger.
Phishing em aplicativos bancários é um problema real
Se for para ser honesto, quem nunca ficou desconfiado de um aviso no celular? "Sua conta será bloqueada, acesse o link". Tem gente que, por segundos, dúvida. Em 2025, segundo pesquisas do Estadão sobre golpes bancários, cresceram os casos de fraudes que envolvem apps e notificações aparentemente legítimas. O número de tentativas subiu não só entre usuários mais velhos, mas em todas as idades.
É impossível estar 100% imune, mas é possível estar atento.
- Até aplicativos bem feitos podem ser falsificados.
- O golpista pode usar mensagens de texto, ligações ou e-mails.
- Qualquer desconfiança deve ser levada a sério.
Partindo para alguns exemplos: já ouviu falar de criminosos que conseguem clonar apps do banco na loja oficial do celular? Em 2024, foram dezenas de denúncias. E há casos em que tentam instalar vírus diretamente por links suspeitos enviados pelo WhatsApp. Nessas horas, precaução nunca é demais.
Sinais claros de um golpe de phishing bancário
Às vezes, a mensagem parece inofensiva. Um erro de digitação, um telefone que não bate, ou um pedido urgente para mudar a senha. Golpes de phishing, em geral, apresentam padrões:
- Senso de urgência exagerado ("responda agora, senão..." )
- Links curtos ou mascarados (normalmente encurtadores ou URLs estranhas)
- Solicitação de dados sigilosos como senha, código SMS, CPF ou número do cartão
- Erros de ortografia sutis ou linguagem estranha
- Remetentes desconhecidos ou com nomes parecidos com o oficial, mas sempre com pequenas diferenças
Um outro sinal menos falado: aplicativos "gêmeos" na loja do aparelho. Antes de baixar, vale pesquisar, verificar reviews e checar o desenvolvedor. Antes de qualquer instalação, duvide sempre do que parece fácil demais.

Hábitos digitais para evitar cair em golpes
Pequenas atitudes do dia a dia são a primeira linha de defesa.
- Nunca clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp ou SMS que pedem dados bancários.
- Acesse o aplicativo do banco sempre via loja oficial, não pelo navegador ou por links.
- Use senhas alfanuméricas fortes e diferentes para cada serviço (como recomenda o Estadão).
- Ative a verificação em duas etapas.
- Não compartilhe códigos recebidos por SMS, nem mesmo com supostos atendentes.
- Ative alertas de transações em tempo real no aplicativo, assim qualquer movimentação desconhecida será denunciada imediatamente.
- Desconfie de ligações que solicitam confirmação de dados. Se insistirem, desligue e entre em contato pelos canais oficiais.
Utilizar aplicativos gerenciadores de senhas e não manter informações sensíveis anotadas no bloco de notas do celular também são soluções simples que ajudam. São recomendações antigas, mas em 2025 continuam atuais, pois muitos golpes exploram justamente o descuido.
Achou complicado? Relaxa. Não há solução única, tudo é hábito. Como explica o Gold Password: “cada pessoa tem seu ritmo para aprender sobre segurança, mas vale o esforço”.
Tecnologias que podem ajudar
Se por um lado os criminosos evoluíram, por outro, a tecnologia dos smartphones e dos bancos fica mais robusta. Recursos atuais como identificação biométrica, autenticação facial, tokens e notificação imediata de acesso suspeito, vieram para ficar.
Há também sistemas de inteligência artificial nos bancos para identificar tentativas incomuns de acesso, bloqueando transações automaticamente até que o usuário confirme se realmente foi ele. Essa automação, embora não seja perfeita, ajuda a impedir parte das fraudes.

Outras recomendações como usar aplicativos bancários em celulares atualizados, sem liberar permissões além do necessário, complementam esse pacote de proteção.
Cuidados em cenários cada vez mais digitais
Com o avanço dos bancos digitais, a questão da segurança se torna ainda mais relevante. Muitos leitores do Gold Password já migraram de bancos tradicionais para digitais e contam experiências de maior comodidade, mas também de novas armadilhas. Para conhecer mais das diferenças desses bancos, vale conferir o artigo bancos digitais vs bancos tradicionais do nosso blog.
- Os criminosos sabem que o brasileiro passou a investir mais por aplicativos. Veja como iniciantes podem se proteger ao fazer investimentos na bolsa.
- Até mudanças na economia, como reajustes de Selic, são usadas pelos golpistas para criar anúncios falsos de oportunidades. Informação de qualidade, como a análise de mudanças na Selic, te ajuda a não cair nessas conversas.
- Golpes com criptomoedas e IA também aumentaram. Atualize-se com o nosso conteúdo sobre a revolução da IA nos bancos ou os casos em que criptomoedas disparam pela rede.
Em tecnologia, conhecimento é proteção.
Algumas pessoas preferem não instalar aplicativos no mesmo celular que usam para redes sociais. Outras mantêm um chip só para o banco ou deixam o app fora da tela principal. São estratégias extras, talvez um pouco radicais, mas que mostram uma coisa: quem busca por autonomia financeira, investe tempo em aprender a se proteger.
O papel da informação e da comunidade
Por mais que muita coisa seja automatizada, ainda é a troca de experiências, o famoso boca a boca, que ensina a identificar novas tentativas de golpe. Geralmente alguém sofre uma tentativa, conta em grupos ou comunidades como o Gold Password incentiva, e todo mundo aprende junto.
Caso desconfie de qualquer movimentação, entre em contato diretamente com seu banco pelo canal oficial. Nunca por e-mail, nem por mensagem recebida de desconhecidos. Vigilância constante. E sempre compartilhe informações de fontes confiáveis com amigos e familiares.
Conclusão: o caminho passa pela educação financeira
Prevenir golpes de phishing em aplicativos bancários vai além de instalar aplicativos e criar senhas. É construir um olhar atento para tudo que parece fácil ou urgente demais. Como defende o Gold Password, o conhecimento financeiro acessível é o melhor escudo em tempos de golpes digitais sofisticados.
Consulte nossos artigos, compartilhe suas dúvidas nos comentários e ajude a tornar a experiência bancária de todos os brasileiros mais segura. Faça parte dessa comunidade de aprendizado. E se quiser saber mais sobre segurança, tendências e inovação bancária, continue acompanhando o Gold Password. Sua próxima dúvida pode ser o tema do nosso próximo post.
Perguntas frequentes sobre phishing em aplicativos bancários
O que é phishing em aplicativos bancários?
Phishing em aplicativos bancários é uma forma de fraude onde criminosos tentam enganar usuários para obter informações sigilosas, como senhas, códigos ou dados do cartão. Eles podem criar aplicativos falsos ou enviar mensagens se passando pelo banco, induzindo o usuário a clicar em links ou informar dados pessoais. O objetivo é acessar contas bancárias e realizar transações sem autorização.
Como identificar um golpe de phishing?
Normalmente, golpes de phishing apresentam mensagens urgentes, erros de português ou solicitações suspeitas. Fique atento a links estranhos, remetentes desconhecidos, pedidos por senha ou código SMS, além de aplicativos que aparecem duplicados na loja do celular. Se algo parecer fora do normal, é melhor não clicar e buscar informações no canal oficial do banco.
Quais sinais indicam aplicativos falsos?
Aplicativos falsos costumam ter nomes ou logotipos semelhantes ao oficial, mas pequenas diferenças na grafia, na cor ou no nome do desenvolvedor. Reviews inconsistentes, número baixo de downloads, pedidos de permissões excessivas ou ausência de informações claras sobre a instituição são outros sinais para desconfiar antes de instalar qualquer app.
O que fazer se cair em um golpe?
Se você suspeitar que caiu em um golpe de phishing, entre imediatamente em contato com o banco pelo canal oficial, bloqueie cartões e altere todas as senhas. Registre um boletim de ocorrência e, se possível, avise familiares e amigos para que também fiquem atentos. Agir rápido é fundamental para minimizar prejuízos e evitar que mais pessoas sejam vítimas.
Como proteger meus dados bancários no celular?
Alguns hábitos ajudam muito: crie senhas fortes, ative a autenticação em duas etapas, atualize sempre o sistema operacional e os aplicativos do celular, não instale apps de fontes fora das lojas oficiais e nunca compartilhe códigos recebidos por SMS ou dados pessoais com terceiros. Use gerenciador de senhas e configure alertas de movimentação no aplicativo do banco.