Com a mudança nos hábitos de consumo e a busca constante por praticidade, os cartões contactless ganharam espaço e caíram no gosto dos viajantes. Em 2025, não é exagero afirmar que basta um gesto simples para pagar em diversas partes do mundo. Mas será que há limites? E as taxas, ainda assustam? Este é o guia completo da Gold Password para quem planeja levar apenas o cartão e a confiança na tecnologia ao viajar.
O que é contactless e por que virou padrão
Basta aproximar. Talvez seja o resumo mais honesto do crescimento do contactless. Mas, por trás disso, existe tecnologia NFC, criptografia e muitas camadas de segurança.
Segundo reportagem de maio de 2025, esse tipo de pagamento já representava 67% das transações com cartões no Brasil, com forte adesão tanto no comércio de rua quanto no transporte urbano. Na América Latina, já se aproxima de 70% do total, com países superando 90%.
Pagamentos por aproximação estavam em toda parte antes mesmo de percebermos.
Com a pandemia e o receio do contato físico, a modalidade se expandiu e, hoje, a maioria dos terminais no exterior já aceita o contactless. Você chega, paga e vai embora – quase sem pensar no processo.
Passo a passo para usar contactless fora do Brasil
Antes de contar suas moedas ou correr para casas de câmbio, veja como se preparar para usar o cartão por aproximação lá fora:
- Verifique o símbolo: O cartão precisa ter o ícone de ondas, geralmente na frente ou verso, indicando NFC.
- Habilite o internacional: Nem todo cartão já sai pronto para uso global. Confirme com seu banco.
- Ative notificações: Apps de bancos digitais ou tradicionais costumam enviar alertas em tempo real de uso fora do país – um cuidado a mais no controle.
- Teste antes de viajar: Um simples pagamento no comércio local já mostra que está tudo funcionando.
- Tenha certa quantia em moeda local: Por via das dúvidas. Nem sempre máquinas do interior ou mercados abertos aceitam cartões internacionais.
Pode ser simples assim. Mas, às vezes, acontece daquele nervosismo na fila do aeroporto. Mãos suadas, olha se o limite está liberado... Faz parte. Uma dúvida comum nos comentários do Gold Password é como reagir quando o cartão não passa. O segredo é respirar e pedir outra forma de pagamento. Dificilmente é um problema urgente. Tente novamente, procure outra máquina. Quase sempre funciona de segunda.

Limites para pagamentos por aproximação no exterior
Uma das principais preocupações de quem vai a outro país é: quanto posso gastar sem precisar digitar a senha ou sem correr o risco de bloqueio?
Em 2025, os limites variam conforme o emissor e o país. Contudo, há padrões mais comuns:
- Valor individual sem senha: geralmente até o equivalente a R$ 200 – R$ 400, cerca de 40 a 80 dólares ou euros. Valores acima disso exigem senha.
- Limite diário de uso contactless: costuma ser próximo ao limite do próprio cartão internacional, mas transações sucessivas muito rápidas podem soar alerta antifraude.
- Bancos digitais e tradicionais: as condições podem ser diferentes, mas o cliente pode ajustar o limite na maioria dos apps.
Especialistas recomendam atenção caso viaje por vários países na mesma rota. O limite muda conforme a moeda e o local. Sempre que possível, consulte o app ou atendimento.
Quais taxas incidem em compras com contactless em 2025?
Taxas sempre preocupam. O IOF – Imposto sobre Operações Financeiras – finalmente começou a ceder. Em janeiro de 2025, foi anunciado que o imposto sobre cartões internacionais caiu para 3,38% (era 4,38%) nas compras no exterior. O projeto é zerar de vez até 2028. No dinheiro em espécie, o IOF segue em 1,1%
Veja o que considerar nas taxas:
- IOF cartão crédito/pré-pago: 3,38% em 2025, reduzindo a cada ano.
- Spread bancário: cada banco ou emissor adiciona uma diferença (que pode ser de 2% a 6%) sobre o câmbio comercial no momento da transação.
- Tarifa de saque no exterior: sacar dinheiro em caixas com cartão pode custar de 10 a 25 reais por operação.
O IOF está mais baixo, mas o spread ainda pesa no bolso.
Inclusive, a recomendação recorrente da Gold Password é simular transações antecipadamente para não ser pego de surpresa.
Para ver mais sobre estratégias em tempos de mudança, especialmente com as decisões sobre a Selic e impacto em viagens e crédito, veja o artigo mudanças na Selic e estratégias de finanças.

Na prática: dicas, vantagens e cuidados com contactless fora do Brasil
Usar contactless no exterior combina agilidade e segurança, mas tem seus macetes. Experiências da comunidade da Gold Password mostram que:
- Em viagens para lugares como Europa e EUA, poucos estabelecimentos recusam o contactless em 2025.
- Metrôs, ônibus e pequenos comércios já aceitam, tornando a experiência de turista bem mais simples.
- Fique atento a compras seguidas. Dois pagamentos iguais podem acionar bloqueio temporário por prevenção à fraude.
- Sempre prefira a cobrança na moeda local do país visitado para evitar taxas extras.
Quem viaja em família ou em grupo grande pode dividir despesas sem precisar de saques frequentes. Menos exposição a dinheiro vivo e menos risco em caso de perda ou roubo.
Viagem leve significa carteira mais vazia de papel, mas cheia de opções digitais.
Para ver comparativos de produtos bancários que fazem sentido para viajantes, confira digital vs tradicional: bancos para o novo viajante.
O futuro dos pagamentos contactless e a integração com novas tecnologias
Além dos cartões físicos, pulseiras, relógios inteligentes e até smartphones já replicam a função contactless – frequentemente com mais segurança graças ao uso de biometria.
É fascinante observar como, ano após ano, a fronteira da conveniência avança nessa área. Em pouco tempo, apps integrados devem permitir que valores de câmbio atualizados e taxas de IOF sejam exibidos em tempo real antes da compra. Acompanhar essas novidades é justamente o que move projetos como o Gold Password. Para quem acompanha tendências, vale a pena dar uma olhada em temas como digital cash flow e criptomoedas em alta.
Conclusão
No mundo pós-pandemia, o contactless se consolidou como sinônimo de praticidade, mas é mais do que isso: oferece mais segurança e liberdade para quem viaja. Limites existem, taxas também, mas conhecimento é a melhor ferramenta para tornar a experiência segura e econômica.
A Gold Password aposta que, até 2028, com a redução programada do IOF e avanços nas fintechs, pagar por aproximação será algo tão simples que mal será lembrado um dia como novidade.
Se você quer se planejar para usar melhor o dinheiro em viagens, entender diferenças no câmbio, escolher o melhor banco digital e ainda acompanhar tendências em tecnologia financeira, continue com a gente aqui na Gold Password. Compartilhe este conteúdo com outros viajantes e deixe sua dúvida nos comentários. Sua experiência pode ser a dica que faltava para outro leitor.
Perguntas frequentes sobre cartões contactless no exterior
O que é cartão contactless internacional?
Cartão contactless internacional é aquele que permite pagamentos por aproximação usando tecnologia NFC em estabelecimentos do Brasil e do exterior. Você só encosta o cartão (ou aparelho) na maquininha e paga, sem inserir senha para valores dentro do limite. Eles costumam funcionar em todos os países que já aceitam cartões convencionais.
Quais os limites para uso no exterior?
O limite depende do país, da bandeira do cartão e das regras do emissor. Em geral, até o equivalente a R$ 200 – R$ 400 por operação sem senha. Para valores acima ou sucessivas compras em curto espaço de tempo, pode ser exigida senha ou até bloqueio temporário. Dentro dos apps, é possível configurar o limite de uso internacional do cartão.
Quais taxas são cobradas em 2025?
As taxas principais em 2025 são: IOF de 3,38% em compras no exterior com cartão de crédito ou pré-pago internacional; spread bancário (diferença no câmbio) que pode variar de 2% a 6% conforme o emissor e, se houver saque em caixa eletrônico, tarifa que vai de R$ 10 a R$ 25 por saque. No dinheiro físico, o IOF segue em 1,1%.
Como usar cartão contactless fora do Brasil?
Primeiro, certifique-se que seu cartão tem o símbolo de aproximação e esteja habilitado para uso internacional. Chegando no exterior, basta aproximar o cartão (ou aparelho) da máquina na hora da compra. Se o valor for baixo, não é solicitada senha. Para valores altos, pode ser preciso digitar o código. Sempre prefira a cobrança na moeda local e fique atento às notificações do app.
Vale a pena usar contactless viajando?
Para a maioria dos viajantes, sim. O contactless é rápido, prático e, com a redução do IOF e opções de controle por aplicativo, reduz riscos de andar com dinheiro vivo. Além disso, muitos países priorizam esse método até mesmo no transporte público. Só fique alerta nas configurações de limite e nos custos do câmbio praticados pelo banco emissor, para não ser surpreendido ao retornar da viagem.